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Na maternidade, o erro é certo e os acertos são puro acaso.

  • Foto do escritor: raissavolker
    raissavolker
  • 10 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de mai. de 2019


Da série Mulher Maravilha... Ouvi uma mãe dizer que errou muito quando os filhos eram pequenos. Antes de estranhar, a gente se identifica. Não há uma de nós que não tenha sido picada pelo mosquito da culpa. Os filhos dela são adultos, os netos já chegando... Essa história de erro ficou coçando aqui dentro. Que diabos é isso que a gente fala e sente? Aí me lembrei... Uma mestra uma vez me disse: "na maternidade, o erro é certo. Os acertos são puro acaso." Ufa, que alívio! Fiz festa nesse dia! Claro que há uma brincadeira com as palavras, porque no nosso caminho evolutivo descobrimos que não há erros, em especial se tratando da maternidade. Somos gente cuidando de gente. Ninguém é de ninguém, a verdade é essa. (E quem não para pra sentir isso no seu extremo, perde a chance de vivenciar algo muito desafiador da experiência de ter filhos: o desapego). Estamos incumbidas dessa tarefa desafiadora de ser o nosso melhor diante de alguns pares de olhos que nos assistem para se inspirar. O que sou hoje é o que consigo ser no meu processo, e é o que tenho a oferecer. E esse é o ponto: o que mais preciso oferecer é o meu ser, nutrida do meu mais genuíno desejo, atrás do que me faz bem, do que me faz eu. Demorei um pouquinho pra sacar isso, mas hoje só o que quero é que eles olhem pra trás um dia, honrem minha busca e se vejam evoluídos e fazendo muito muito melhor. Nosso maior ensinamento tem que ser a busca, e não a perfeição. Como diz amada Adélia... “não quero a faca nem o queijo, eu quero a fome”. Que eles se nutram de fome e celebrem grandemente cada pedacinho desse queijo que chegue, até o fim da passagem deles por aqui.

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