top of page

Apresentações escolares de fim de ano: um manifesto pela criança e sua liberdade individual

  • Foto do escritor: raissavolker
    raissavolker
  • 13 de dez. de 2018
  • 1 min de leitura

Apresentações de final de ano em escolas, academias... são quase regra geral. Mas o individual sempre fica comprometido quando o geral está no comando, certo? Para muitas, mas muitas crianças mesmo, apresentar-se para um público não é algo tranquilo. Especialmente se é algo que não tem um sentido pessoal, não é algo que foi criado junto, algo no qual a criança se veja representada, mas não somente representando (vamos combinar que é o mais comum). Felizmente, há pedagogias que tratam isso de outra forma, com o foco na criança e não nos adultos ou em mostrar resultados (escolas Waldorf, escolas livres...). Quero ser bem direta: sempre sempre o que importa é o bem estar da criança. Não importa a expectativa do professor, da escola, do pai do colega, do colega, do público, da avó... importa se a criança está bem. A criança pequena PRECISA ter a liberdade de, a qualquer tempo, recuar de uma decisão prévia de se apresentar e, sobretudo, decidir não participar e ser informada que está tudo bem. No caso de a criança escolher claramente participar, não há expectativa de desempenho. Apenas de respeito ao grupo. E respeito a ela mesma. Já que a nossa geração está correndo atrás do prejuízo com tanto suor, que saibamos nutrir a espontaneidade, a liberdade respeitosa, a criatividade, a responsabilidade e a coragem da geração que chega.

 
 
 

Comments


 +55 61 98260-8600

©2024 Raíssa Völker

bottom of page