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A gente só oferece o que a gente tem

  • Foto do escritor: raissavolker
    raissavolker
  • 26 de jun. de 2019
  • 1 min de leitura

Goethe dizia “Se cada um varresse seu espaço, o mundo todo seria limpo”. Me lembrei do que nos diz Ginnott: “Deveríamos tratar nossos filhos como tratamos as visitas”. 😳

É... a porrada é grande quando a gente lê isso... Por que nosso quintal parece o mais difícil de limpar? Meus filhos conhecem o melhor de mim mas também parece que, confortável na tentadora posição de poder, tantas vezes eles viram em mim um olhar raivoso que não lanço nem pra alguém no trânsito.

Sobre minhas boas intenções, tantas vezes na vida comecei um movimento profissional focando em projetos com impacto em muitas pessoas. E, invariavelmente, sempre percebia que o caminho sempre tem que começar de dentro pra fora, no meu jardim interno, no jardim de casa. Com esse compromisso de atentar pra esse espaço privado (sempre em processo, jamais acabado), ia pro mundo mais autêntica, mais inteira e verdadeira. Aí funcionava.

Se uma mãe, pai ou educador não se permite ser feliz, não há milagre que impeça essa pessoa de travar a liberdade genuína das crianças de serem essencialmente felizes. A gente tem que começar dentro, achar nosso sentido, cuidar da nossa relação com a gente e com as crianças que estão pertinho, porque a gente só oferece o que tem. Porque o impacto de uma relação tão íntima é maior num ser humano do que qualquer projeto imenso para muitas. Bom, é isso. Tô indo pegar minha vassoura. Fui! #educacaolivre #respeito #cuidado #filhos #criacaocomafeto


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